Soltaram-me um tem de ser que me aterrou no estômago como murro à falsa fé.
Sorrio mas os dentes permanecem cerrados.
[Já deixou de ser hipocrisia o que me cobre há muito tempo.]
Violentada no querer. Com medos esculpidos em décadas.
[Merda em que nos enterramos todos os dias.]
Cambada de merdas que nos caem no colo e nem podem ser sacudidas como cascas de alcagoitas.
[Levanto-me porque tem de ser, como, bebo, sento-me na sanita, lavo todas as partes, ponho-me perfume, aliso-me, trapo-me, sapateio, trabalho, falo, ouço-os e sigo na corrente, porque tem de ser.]
Ainda tenho de encontrar a palavra certa para explicar só numa palavra este desprezo pelo que tem de ser.
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8 comentários:
Queres palavra, aquela que costumo usar? Aqui vai ela: CAGUEI!
me too.
Dear Rougezinha:
Volta e meia também se me solta a intestina. ;)
Na maior parte dos casos é uma enorme obstipação mental.
Faria rsrsrsrs, mas como sabes isso dá-me cólicas.:)
Anónimo:
We are already a crowd.
:))))
Deixe la,Sr. J.,sao todos uns tolinhos!
Na verdade tambem so me ocorre uma palavra...ou expressao!
ahhahahha
Sr. Manuel,o seu first name foi uma escolha de mestre. :))
(há deles com brasão, o seu tem história!)
Pois durante anos ouvi a expressão. ahhahahahha
E sabes que mais?
Adorei que ma recordasses!
:))
Mas o "que tem que ser" tem muita força, por isso deixa-te ir na corrente...há sempre um porto de abrigo e por vezes cortamos com o "que tem que ser" e lá vai ele na corrente...
Caneja, caneja:
Portos agora não são reza na minha oração. ;)
Mas correntes...ui....
(vogando, viu?)
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